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Foto: Wikimedia Commons |
Há 1.711 anos morria o 29º Papa, Marcelino, segundo a data que se acredita atualmente.
O pontífice governou de 296 a 304, com desfecho questionado. Isso porque, considerado como um mártir pela Igreja, na época já se falava entre os cristãos que Marcelino teria na verdade feito ofertas a deuses e entregado textos sagrados ao Imperador Romano Diocesano para fugir da perseguição do governo.
A época era a da chamada Igreja Primitiva, a primeira fase da Igreja que duraria até o ano 325.
O cristianismo só receberia permissão de culto no ano de 313 e, até lá, a Igreja era perseguida e provocava mártires em nome de Cristo, inclusive Papas, dependendo da relação com o Imperador de cada época.
A Igreja teve sua paz temporária de 260 até o ano de 302, quando o Imperador Diocleciano iniciou uma perseguição. Galério, outro dos quatro imperadores, convenceu-lhe de que os cristãos eram uma ameaça para Roma, propriedades cristãs foram confiscadas e livros destruídos.
O cristianismo já estava inserido na sociedade a ponto da filha de Diocleciano professar a fé e ser obrigada pelo pai a se tornar pagã. Mas foi a última perseguição oficial do Império, que começou a ser cessada com morte de Diocleciano em 305.
Também foi durante o pontificado de Marcelino, em 301, que a Armênia se tornou o primeiro país cristão.
O Papa foi sucedido quatro anos depois de sua morte por Marcelo I, exilado da Igreja após impor penitências aos que negaram a fé na época da perseguição diocleciana.
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